segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Soneto de Insônia

Ao som do luar eterno caminhava,
A pele fresca exalando brisas perfumadas,
Vulto das noites por ela sublimadas;
Fazia brotar flores por onde passava...

Mortal hipnotizado por ela que fascinava...
Ao cobrir o mar glauco em pálpebra delicada,
Pousou em terra por mim sempre almejada.
Era ela quem dormia, e eu quem sonhava.

Anjos e demônios entoando um canto,
Compasso uníssono que as ilusões arrastava.
Por não tocá-la desfaziam-se em pranto...

Harmonia perfeita sua linda face estampava,
Marcando na lápide de meu encanto:
“Nunca te amei, mas sempre amava.”


By: Renathynha Muniz..

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